terça-feira, fevereiro 8

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Repito o que recita o vento:

que as coisas vem a seu tempo,

que elas sabem qual tempo é o delas,

que esse tempo quase nunca é o dos viventes

mas que, assim sendo,

força é render-se á forca delas

movendo-se folha ao vento, rasgacéus,

deusa ciosa das coisas que lhe ofertem

e de cada corpo quando dance na f esta

em seu nome ao vento

veja-a: resplendente

aqui, já recontando

ali-epa, Oiá-Ó!

ricardo aleixo. “a roda do mundo.”

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