terça-feira, fevereiro 8

o amor me deu as costas de novo, mostrando que um caminho se faz por duas pernas sozinhas, em silêncio. as pernas vão em frente, o amor de costas. talvez num certo momento as pernas possam virar que nem curupira, em direção às costas, que estão sempre atrás. talvez não. talvez o que se tenha pra fazer é sempre caminhar pra frente, em linha reta, abraçado por uma seqüência de árvores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário