terça-feira, janeiro 18
Caio F.
Telefones que nunca têm linhas (e você quer falar); caixas de supermercados lixando as unhas enquanto a fila aumenta (e você quer pagar); grupos de executivos e secretárias andando lado a lado na Paulista na hora do almoço (e você quer passar); bilheterias de cinema que jamais têm troco (e você quer sonhar), entendeu? Gente que pára para conversar justamente no trecho mais estreito da calçada; adolescentes com as gigantes mochilas jogando você longe; caixas (ai, caixas!) que te dão o troco com dezenas de moedinhas inúteis; funcionários dos correios que decidem que a sua carta, depois de horas na fila, tem que ir por Sedex — tudo isso e muito mais, muito mais. É puro Atrolho. ( Reflexões de um fora-da-lei do Atrolho, in: Pequenas Epifanis)
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